domingo, 22 de março de 2009

Para exposição "Modos de usar", Caixa Econômica, São Paulo, 2006

Aos modos como os livros e lugares se fizeram ler e ver
Esquadrinhar o espaço e inferir distâncias; investigar cantos ocultos, olhar para os pisos, paredes e tetos; perceber os banhos de luz e as marcas do tempo. Modos de usar. O objeto desta exposição é o próprio local onde ela ocorre, onde ela se instala e, seu objetivo, é explorar as inúmeras perspectivas desse mesmo lugar, perspectivas que estão ali: existentes que pairam ao lado, sobre ou sob as imagens que as documentam, as registram. São imagens que, por fim, contém imagens de si mesmas. Inspirada nas obras literárias de Georges Perec “A vida: modo de usar” e “A coleção particular”, esta exposição se divide em sete segmentos: geometrias, texturas, múltiplos, ângulos, jogos, modos de ver e modos de usar. Das duas obras de Perec, vieram seu navegar e seu jogo pelos infinitos espaços e tempos das histórias dos homens. Aqui, aportou um ensaio sobre o ato de ver; um ensaio sobre outro jogo: o do olhar.

Carlos Camargo

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