domingo, 22 de março de 2009

Para Exposição "Em Branco", Galeria Bolsa de Arte, Porto Alegre, 2004

Por não caber na palavra que o nomeia, e nem em qualquer outra que procure explicá-lo, o universo reclama por algo, um objeto que o represente em seu estado bruto. Fosse tal suposição uma obra de arte, ela poderia ser, então, este objeto capaz de conter todas as representações. Um objeto pleno, desmedido e absoluto em sua ausência/presença.
Mas, concretamente, dependemos da materialidade das obras e, por isso, ao nos voltarmos para os volumes, as formas e as cores, esperamos que, aos olhares, nenhuma delas se limitem ao que sobre elas se diz: em branco.

Carlos Camargo

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